
aos 40 anos, comecei a escrever neste blog. não tinha a menor ideia de onde isso ia dar, mas a vida tem uma forma engraçada de jogar você na lama só para ver se consegue se levantar. hoje, completei 500 textos de minhas divagações, reflexões e pensamentos. é uma jornada cheia de evolução, dedicação, altos e baixos, desistências e retornos – e, claro, um monte de besteira pelo caminho.
vamos ser sinceros, escrever é uma droga de montanha-russa emocional. há dias em que você se sente um gênio literário, as palavras fluem como vinho barato em uma festa universitária. outros dias, você se sente um idiota completo, questionando por que diabos decidiu abrir um blog em primeiro lugar. mas adivinha só? você continua. porque, de alguma forma, você se convence de que suas reflexões importam.
as desistências? sim, houveram muitas. fechei o blog, apaguei textos e jurei nunca mais voltar. mas como um idiota romântico, eu sempre voltava. algo dentro de mim, talvez o masoquista literário, me puxava de volta para o teclado. eu precisava expressar minhas frustrações, questionar o mundo.
cada texto, uma batalha. a evolução não é uma linha reta, é um campo minado emocional. a dedicação é o que te faz rastejar por esse campo, dia após dia. os altos te fazem sentir invencível, os baixos te fazem querer jogar tudo pela janela. e os retornos, ah, esses são os melhores. cada vez que eu voltava, era com mais raiva, mais fome de provar algo – nem sei o quê, mas tinha que provar.
hoje, ao completar 500 textos, olho para trás e vejo um monte de palavras, algumas brilhantes, outras um completo lixo. mas sabe o que mais? estou orgulhoso de cada uma delas. porque cada texto é um pedaço de mim, um reflexo das minhas lutas, minhas vitórias e, claro, minhas quedas espetaculares.
comemoro esses 500 textos não como um fim, mas como um marco. uma lembrança de que a jornada continua, que sempre há mais besteira para ser dita, mais reflexões para serem exploradas. agradeço a todos que, de alguma forma, fizeram parte dessa loucura, seja lendo, compartilhando ou simplesmente passando por aqui para rir das minhas desventuras.