
“a morte da empatia humana é um dos primeiros e mais reveladores sinais de uma cultura prestes a cair na barbárie.”
imagine um mundo onde as pessoas passam umas pelas outras sem sequer um olhar, onde o sofrimento alheio é tratado com indiferença ou, pior, como um incômodo. parece um cenário de filme distópico, mas estamos perigosamente perto disso.
quando a empatia morre, perdemos a bússola moral que nos mantém humanos. a habilidade de nos colocar no lugar do outro, sentir suas dores e alegrias, é o que nos distingue da barbárie. sem isso, não somos nada além de criaturas egoístas caminhando cegamente para um abismo.
veja bem, não é preciso ser um gênio para perceber que a história está cheia de exemplos de civilizações que se desintegraram quando a empatia foi substituída pela crueldade. roma não caiu porque os bárbaros eram mais fortes; caiu porque internamente já havia perdido a capacidade de se importar.
hoje, vivemos em um mundo de polarização extrema, onde as redes sociais nos isolam em bolhas de confirmação e nos dessensibilizam ao sofrimento real. é fácil perder a empatia quando tudo o que você vê são números e estatísticas em uma tela.
então, o que podemos fazer? comece olhando ao redor, enxergando as pessoas como seres humanos completos e complexos. ouça, realmente ouça, as histórias e experiências dos outros. em um mundo que parece estar sempre à beira da queda na barbárie, ser empático é um ato revolucionário.
se queremos evitar a ruína, precisamos lembrar que a verdadeira força de uma sociedade está na sua capacidade de cuidar. porque, no fim das contas, sem empatia, o que resta? apenas um vazio frio, à espera de consumir tudo ao seu redor. não vamos deixar isso acontecer.