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2024

autenticidade

ok, vamos lá, direto ao ponto: viver como todo mundo, seguindo o fluxo, é a forma mais segura de garantir uma vida absolutamente entediante. a verdadeira tragédia não é falhar, se dar mal ou cair de cara no chão. a verdadeira tragédia é passar pela vida sem nunca tentar algo que realmente mexa com você, sem nunca fazer algo que te faça sentir vivo de verdade. porque, acredite, a maioria das pessoas está ocupada demais tentando se encaixar em algum molde, seguir as regras que foram estabelecidas antes mesmo de elas nascerem.

a grande verdade é que as pessoas estão apavoradas com a ideia de não serem aceitas. medo de serem vistas como diferentes, como erradas, como aquelas que não “se encaixam”. então, o que elas fazem? pegam o manual da vida e seguem à risca. estudam, trabalham, comem no restaurante da moda, tiram selfies nas férias, fazem tudo direitinho, tudo nos conformes. e, no final das contas, acabam todas iguais, intercambiáveis, como peças de uma máquina que gira sem parar, mas não sai do lugar.

mas, e se… e se você simplesmente jogasse esse manual fora? e se parasse de fazer o que é esperado de você e começasse a fazer o que realmente te interessa, o que te excita, o que te dá um sentido de aventura? não estou falando de ir contra tudo só por rebeldia vazia. estou falando de viver de forma intencional. de buscar experiências que te desafiem, que te tirem do piloto automático. de não aceitar o caminho mais fácil, só porque ele é o mais conhecido.

as pessoas que realmente mudaram algo, que deixaram uma marca, são as que não estavam nem aí para o que a maioria fazia. elas estavam focadas em encontrar algo maior, em ver o mundo com outros olhos. enquanto todo mundo estava ocupado vivendo uma versão diluída da vida, elas estavam lá fora, provando o amargo, o doce, o estranho, o desconhecido. é preciso estar disposto a se perder, a se sujar, a errar feio, para poder descobrir algo de valor.

você pode seguir o fluxo, fazer o que todos fazem, e terá uma vida confortável, previsível, sem grandes ondas. ou você pode arriscar, explorar caminhos que ninguém teve coragem de percorrer, e talvez – só talvez – descobrir o que significa realmente viver. viver de verdade, com tudo o que isso implica: caos, confusão, beleza e uma dose saudável de loucura. quem escolhe a segunda opção, talvez não tenha todas as respostas, mas vai ter uma vida que vale a pena contar.