
sustentabilidade no mundo corporativo é como aquele reality show gourmet onde os participantes fingem ser grandes chefs, mas a gente sabe que é tudo de micro-ondas. empresas adoram encher a boca com palavras bonitas como “sustentabilidade,” “responsabilidade ambiental,” e “governança,” mas a verdade? é tudo casca. é como uma calda de chocolate sobre uma fatia de isopor.
imagine só: corporações gigantes que gastam rios de dinheiro em relatórios de esg, relatórios cheios de termos técnicos, gráficos coloridos, metas ambiciosas pra 2050. dá uma olhada neles – cada número ali é pensado pra impressionar, pra acalmar o investidor e fazer o consumidor se sentir um pouco menos cúmplice. mas, enquanto falam de futuro, continuam a fazer o que sempre fizeram. continuar explorando recursos naturais, continuar usando o trabalho precário, continuar empurrando produtos descartáveis como se fossem essenciais.
a lógica é simples: enquanto a maioria das pessoas compra a fantasia, eles vendem o espetáculo. acham que um post bonitinho sobre o dia do meio ambiente compensa décadas de poluição. acham que doando uma quantia irrisória pra uma ong ambiental vão apagar toda a sujeira que deixam pelo caminho. sustentabilidade pra eles é só mais uma linha no orçamento de marketing.
no final das contas, a real é essa: a palavra sustentabilidade, nas mãos das grandes corporações, é só mais uma ferramenta pra transformar preocupação genuína em lucro. é a velha história – eles têm o mundo como playground e o chamam de “negócio.” e vão continuar assim até o último pedaço de floresta, o último litro de água limpa, o último suspiro de um planeta exausto.