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2024

quem sou eu?

quem sou eu? sou um contador de histórias, mas não daqueles que adocicam a realidade. vejo o mundo em sua forma mais crua, sem filtros, e as histórias surgem, inevitavelmente, na minha cabeça. elas não pedem licença, não dão aviso; simplesmente aparecem, ocupam espaço e, antes que eu perceba, estão pedindo — ou melhor, exigindo — para serem contadas. é quase como uma maldição, mas uma daquelas que você acaba aceitando, porque, no fim das contas, o mundo sem essas histórias seria um lugar insuportavelmente tedioso.

no meu trabalho, minha função é transformar o cotidiano em algo que valha a pena ser ouvido. não estou aqui para polir a realidade ou suavizar as arestas. estou aqui para te dar a verdade nua e crua, porque acredito que as melhores histórias são aquelas que te fazem pensar, que te tiram da zona de conforto. a vida real é desordenada, complexa, e são exatamente essas histórias, cheias de imperfeições e contradições, que eu quero contar.

e isso não para quando o expediente acaba. no meu dia a dia, sou uma esponja, absorvendo cada detalhe ao meu redor e transformando-os em histórias. uma conversa ao acaso ou uma cena aparentemente banal — tudo tem potencial de se transformar em uma reflexão que vale a pena compartilhar. e esses textos que escrevo aqui são nada mais do que isso: histórias e reflexões que surgem desse processo constante que minha cabeça realiza, construindo narrativas a partir do caos cotidiano.

contar histórias não é uma escolha para mim; é uma necessidade. as histórias que surgem na minha cabeça precisam encontrar uma saída, precisam ser transformadas em palavras, em textos, em reflexões que, de alguma forma, capturem a essência do que significa estar vivo, com toda a sua complexidade e desordem.

então, quem sou eu? sou aquele que vê as coisas pelo que elas realmente são e sente a necessidade quase compulsiva de dar forma a isso. os textos que escrevo aqui são a expressão desse processo, são as histórias que minha mente constrói e que, inevitavelmente, precisam ser compartilhadas. porque, no final das contas, é assim que eu existo no mundo — transformando o ordinário em algo que, espero, te faça parar e pensar.