
estava lendo sobre ícaro ontem, sim leio as coisas mais aleatórias que você pode imaginar.
e fiquei refletindo que devemos encarar a realidade: vivemos em uma era onde o medo de falhar nos paralisa antes mesmo de tentarmos voar. somos constantemente bombardeados com mensagens sobre a importância de planejar, calcular e garantir que nossos esforços sejam “seguros”. mas, honestamente, onde está a graça nisso? a história de ícaro não é sobre a falha no ato de cair, mas sobre o triunfo em desafiar o impossível, em desafiar as regras impostas. a queda de ícaro não foi uma falha; foi o ponto culminante de sua vitória.
o mundo está cheio de pessoas que preferem jogar seguro, que preferem manter os pés firmemente plantados no chão, sem jamais se arriscar a tocar o sol. mas essas pessoas nunca sentirão o calor da liberdade, nunca experimentarão o êxtase de desafiar as expectativas e as limitações. ícaro, por outro lado, decidiu que valia a pena arriscar tudo para experimentar algo que ninguém mais ousou tentar. e é nesse ato de rebeldia, nessa recusa em aceitar os limites, que reside seu verdadeiro triunfo.
se você pensar bem, o mundo precisa de mais ícaros. precisa de mais pessoas dispostas a voar alto, a desafiar as normas, mesmo que isso signifique cair em chamas. porque a verdade é que, ao menos, essas pessoas tentaram. elas não ficaram à margem, assistindo a vida passar com medo de errar. elas viveram, e viveram de forma tão intensa que a queda não diminuiu seu triunfo; pelo contrário, a queda foi a prova de que elas ousaram ir além.
e aqui está o ponto: não há glória em nunca falhar. a glória está em tentar, em desafiar, em voar tão perto do sol que o calor derreta suas asas. ícaro não falhou enquanto caía; ele estava apenas completando o ciclo de seu triunfo. a queda, afinal, foi apenas o preço a pagar por ter ousado viver plenamente, sem medo das consequências. e talvez, apenas talvez, deveríamos todos ser um pouco mais como ícaro — menos preocupados em falhar, e mais focados em viver intensamente, mesmo que isso signifique, eventualmente, cair. porque no final, é a queda que prova que você realmente voou.