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2024

ideias roubadas

então, roubaram sua ideia no trabalho e passaram por cima de você. ótimo. bem-vindo ao mundo real, onde todo mundo está ocupado demais tentando subir na carreira pra perceber que o que realmente sobrou foi um monte de almas vazias, se arrastando com ideias recicladas. e aí, depois de um tempo, você simplesmente para de se importar. por que? porque você percebe que o jogo nunca foi justo e, sinceramente, quem disse que deveria ser?

esses gênios que passam a perna, pegam sua ideia e saem por aí mostrando como se fosse o troféu de uma corrida que eles nem correram, são o que há de mais previsível nesse cenário. eles não estão preocupados em criar algo bom, em fazer um trabalho decente. eles só querem uma medalhinha de participação e, claro, você tá ali, no caminho deles, com algo que eles nunca terão: autenticidade. e o que eles fazem? claro, copiam. pegam. tomam pra si e acreditam que isso vai ser suficiente.

mas aqui está o segredo que eles nunca entenderam: não é sobre a ideia. é sobre a execução. sobre o processo. você pode até roubar o rascunho de um gênio, mas sem a cabeça dele, o que você tem? nada. uma casca vazia. e enquanto eles estão ocupados comemorando a vitória, você já tá em outra, porque quem cria de verdade nunca para. você tá sempre pensando na próxima coisa, enquanto esses ladrões ficam agarrados à única ideia que conseguiram roubar, tentando tirar algum brilho de uma lâmpada que já queimou.

e aí você se dá conta de que não precisa mais ficar puto. eles podem ter levado a sua ideia, mas nunca vão conseguir roubar o que te faz diferente. isso não se pega, não se compra, não se rouba. é algo que ou você tem, ou você passa a vida inteira fingindo que tem, esperando que ninguém perceba a fraude. então, que fiquem com o que roubaram. você já está criando algo novo enquanto eles estão lá, tentando descobrir como diabos transformar o que pegaram em algo remotamente interessante.