
queria ter aprendido logo que a vida fica muito mais divertida quando você decide parar de seguir o manual e começa a escrever as suas próprias regras. aquele jovem eu que se preocupava com a opinião dos outros? aquele que tentava ser o “cara certo”, que fazia tudo conforme o script? hoje eu olho pra ele e dou risada. a real é que não existe uma maneira certa de viver – existe a maneira que te faz levantar da cama com um sorriso meio debochado e uma vontade de ver até onde dá pra ir.
eu queria ter entendido logo que você não precisa saber onde vai dar cada passo que toma. a vida é um improviso, um palco onde ninguém ensaiou as falas e, quer saber? é justamente aí que mora a graça. a gente é treinado pra pensar que precisa de um plano pra tudo, mas a verdade é que quanto menos planos, melhor. porque quando você solta as rédeas e deixa a vida te levar, você descobre que as melhores surpresas aparecem quando você tá distraído, sem a menor expectativa. os dias ficam mais leves, os problemas menos urgentes, e as risadas mais frequentes.
queria ter aprendido logo que ousadia é a chave. essa história de “vá com calma” é coisa de quem tem medo de viver. o mundo pertence a quem não tem medo de pisar onde ninguém mais pisou, de dizer aquilo que ninguém tem coragem de dizer. e o mais importante? saber rir. rir de tudo, rir de si mesmo, rir até das coisas que dão errado – especialmente das coisas que dão errado. porque é nessas horas que você percebe o quanto tem sorte de estar vivendo uma vida que, por mais caótica e cheia de reviravoltas, ainda é tua, com tuas próprias marcas e tuas próprias escolhas.
no final, o que faz tudo valer a pena são as histórias que você acumula. não as histórias de grandes feitos, mas aquelas situações cotidianas que, aos olhos dos outros, parecem banais, mas pra você têm um sabor especial. é isso que você vai levar consigo: os momentos que te arrancaram sorrisos inesperados, as vezes que você se permitiu ser um pouco ridículo, um pouco ousado, um pouco mais você mesmo. porque, quando você vive assim, de peito aberto, sem medo do que os outros pensam, você percebe que o grande truque é levar a vida como quem dança sem se preocupar com o ritmo – só porque é bom demais sentir o chão sob os pés.