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2025

terceira grande guerra

pois é…

comece sentindo o peso disso… a terceira guerra mundial já começou, mas não do jeito que você aprendeu na escola. aqui não tem tanques desfilando, bandeiras ao vento ou sirenes gritantes… o que temos é uma guerra híbrida, invisível, que se infiltra em aeroportos, feeds, contas bancárias, olhares apavorados. e você, distraído no sofá, ainda chama isso de “mais um ano ruim”.

já reparou que em 13 de junho de 2025, o mundo estremeceu e ninguém percebeu? israel lançou a operação rising lion… duzentos aviões, apoio da mossad, e mais de cem alvos iranianos derrubados em natanz, fordow, isfahan… não apenas bases militares, mas um hospital em beersheba, o soroka medical center. risco químico, dezenas de civis feridos, destruição que grita “guerra”, enquanto o feed rola impávido.

o irã não deixou barato. em poucas horas, disparou mais de 150 mísseis e enviou cem drones contra tel aviv, haifa, bnei brak… prédios viraram escombros, o pânico virou cena urbana. naquele exato momento, o mundo olhou brevemente e voltou a memes e séries.

mas em 22 de junho, donald trump, o showman presidencial, decidiu entrar no ringue com a operação midnight hammer: B‑2 stealth, bombas gbu‑57 de 13 toneladas e tomahawks voltaram ao ataque, mirando os mesmos alvos nucleares. sem congresso, sem debate… só um tweet de “sucesso absoluto” e sanções reforçadas. resultado? petróleo pulou 11%, bolsas afundaram, bitcoin pirou. ainda assim, muitos seguem falando de “crise passageira”.

isso não é improviso, é o fim anunciado do fourth turning, o quarto ato do ciclo de strauss & howe em the fourth turning… post‑guerra, rebelião, desintegração institucional e a crise, um momento de desmoronamento antes de renascer. desde 2008 o sistema está em pane, a pandemia foi o motor, e agora estamos em pleno colapso.

ray dalio, o sábio financeiro autor de principles for dealing with the changing world order, define o big cycle… dívida monstro, polarização interna, rivalidades globais, colapso climático e revolução tecnológica… cinco cavalos do apocalipse cavalgando ao mesmo tempo. e ele não está prevendo, avisa que a chance de guerra civil nos eua ultrapassa os 55%, e que estamos a um passo do colapso sistêmico.

se isso já pesa, imagina agora misturar outra guerra já em curso… rússia vs. ucrânia. enquanto você lia sobre foguetes no oriente médio, putin intensificou os ataques em kiev com drones escondidos em caminhões, incendiando infraestrutura militar. 11 bombardeiros destruídos só no início de junho. analistas preveem um “verão quente” em 2025 no front ucraniano e, por trás, a realidade é ameaçadora… a guerra enfrenta resistência feroz, washington hesita, e trump dá sinais de abandonar kiev. isso empurra a tensão global ainda mais para cima.

a lógica é cruenta, o eixo da autocracia… rússia, china, coreia do norte e irã… comemora nas sombras. vendem armas, aperfeiçoam ciberataques, fecham alianças silenciosas contra o “ocidente decadente” . enquanto isso, na europa, keir starmer, do reino unido, convoca rodada de emergência (cobra meeting) e aponta risco de escalada nuclear.

aquele jornalista guerreiro, jonathan freedland, no the guardian, alerta… desarmar cientistas iranianos pode ser tático mas quem ganha a guerra acaba pagando caro. nesrine malik chama isso de jogo de reputação superficial, enquanto a guerra esquenta de verdade. no financial times, editoriais como “the perils of war with iran” advertem… vitória no campo tático pode ser derrota estratégica se o irã reforçar suas alianças ou disparar mísseis em bases americanas.

fukuyama já disse que o turning 4 é o ponto em que a narrativa otimista das sociedades modernas se despedaça e brzezinski, à beira da morte, avisou que conflitos regionais podem ser acesos um ao outro até explodirem numa conflagração global. e é isso que vemos agora… fragmentos de guerra espalhados, silos de destruição interligados em mapas invisíveis.

até agora você não leu nenhuma teoria, não é alarmismo… é guerra global fragmentada ativando o caos sistêmico. a normalidade acabou. estamos vivendo uma guerra que ninguém anunciou, mas matou silenciosamente nosso mundo.

e o pior… ela só se intensifica. enquanto você tenta digerir mísseis e drones, o tabuleiro se expande, um quebra-cabeça macabro que combina conflitos aparentemente distantes em uma única trama infernal.

repense o que a gente já viu… os eua, sem consultar o congresso, lança operações contra o irã, transformando o conceito de retaliação escalável e criando precedentes perigosos para qualquer país se sentir confortável em derrubar instalações com bombas de penetração profunda. a soberania já não é mais o que era… agora, qualquer nação com porta-aviões na jaula tem poder para borrar fronteiras. liberdade? só no papel.

e enquanto o fogo arde quente entre israel e irã, a guerra da rússia contra a ucrânia avança como um câncer sistêmico, dribla leis internacionais com drones shahed suicidas, atinge redes elétricas, espalha pânico camuflado em silêncio e fumaça. a ucrânia devolve com precisão cirúrgica, manda drones camuflados em carretas destruir bombardeiros russos no interior do território inimigo. isso é guerra moderna em estado puro… longe de pelotões, mas mortal em cada pixel.

nesse meio tempo, a coreia do norte testa mísseis cada vez mais precisos, mostrando que a dissuasão nuclear não é apenas retórica vazia… é madrugada em que todos acordam assustados, e o mundo ainda dorme. a china responde com incursões no estreito de taiwan, navios fantasma e bombardeiros pairando sobre águas territoriais. a velocidade da tecnologia pulverizou a noção de “fronteira segura” agora, há frente na nuvem, no mar e até no seu celular.

no plano interno, eua e outros países democráticos se debatem com guerra civil em suspensão. dalio acerta na mosca… polarização viral, dívida insustentável, um capitalismo financeiro que exclui e condena. cada discurso, cada lei controversa, cada protesto, joga gasolina na fogueira de um país à beira da ruptura. será que estamos a um tweet de uma revolta urbana?

e os mercados não sabem se riem ou choram. petróleo passando de US$ 110, metais ganhando nome de guerra (cobre, lítio militarizado), bitcoin tremendo mais que soldado de infantaria. e o consumidor? paga o pato na bomba de gasolina. enfermeiros continuam mortificando-se na linha de frente de pandemias e impactos climáticos… incêndios planetários se espalham. é uma guerra que não só mata, mas nos enfraquece, medo por medo, moeda por moeda.

jornalistas de análise, não os memeiros, como mark thompson do reuters, alertam sobre rotas de fuga e sanções que deslocam populações inteiras. anne applebaum, colunista no washington post, anuncia que a “era das democracias liberais está implodindo” e que regimes autoritários avançam justamente porque o mundo ocidental ao mesmo tempo estrena conflitos e esvazia solidariedade.

um outro dado que quase todo mundo ignora… os sistemas de pensamento e confiança estão sendo hackeados. não é piada desaparecer algoritmos sociais… isso muda o senso coletivo, suga o capital social, energiza o autoritarismo nas sombras, sem voto, sem marcha, mas com peso. comissões de verdade sérias não salvam mas reescreveram a narrativa… quem decide o que é verdade ou mentira?

lendo isso você pode pensar: “mas até agora não vi bombas aqui”. e é justamente essa cegueira confortável que nos afunda… cada fragmento de guerra real esconde um efeito dominó, instabilidade financeira aqui, corte de munição ali, ruído digital acolá, lei estranguladora depois. é um ataque ao sistema e, no fim, à humanidade.

então, se isso te atingiu, se te acordou em lugar de arrasar teu sono, compartilhe. troque memes por livros… the fourth turning, changing world order, relatórios da otan, columbia, cap. recomende leitura de anne applebaum, jonathan freedland, mark thompson, ray dalio e chama quem acha que “normal é pra sempre”.

porque ignorar é cúmplice. e o mundo que pensamos que conhecíamos já está agonizando. se você ainda busca normalidade, ela não existe mais. o feed é o último refúgio da ilusão. o mundo real se chama guerra híbrida e está te destruindo, mesmo quando você pensa que passa batido.