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2024

pensar ou decorar

escola não está interessada em inteligência, está interessada em obediência. o sistema não te ensina a pensar – ele te treina a lembrar, repetir e seguir as regras. memorizar equações, datas, definições decoradas para cuspir na prova e depois esquecer. isso é o que chamam de educação? vamos ser francos, isso não tem nada a ver com inteligência, criatividade ou qualquer habilidade real que vá te levar a algum lugar.

inteligência de verdade é a habilidade de questionar, conectar pontos que ninguém mais vê, quebrar padrões e pensar por conta própria. mas o modelo escolar tradicional prefere moldar pequenos robôs que seguem o manual à risca. você é recompensado por fazer o que te mandam e punido se ousar pensar fora da caixinha. e o mais irônico? muitos dos grandes inovadores e visionários da história não se destacaram por serem os melhores alunos, mas justamente por ignorarem o que era ensinado como “verdade absoluta”.

é trágico e até cômico ver como valorizamos o ato de decorar, como se acumular informação fosse o mesmo que entender o mundo. o sistema testa sua habilidade de regurgitar dados e, de alguma forma, espera que isso faça de você uma pessoa inteligente. mas a verdadeira inteligência está nas perguntas, na curiosidade, em explorar o que não está nos livros didáticos. e isso, meu amigo, a escola raramente incentiva.

então, se você foi considerado um “aluno problema” ou “distraído” porque não se encaixava nesse esquema, parabéns. talvez isso signifique que você estava, de fato, pensando por si mesmo. enquanto o resto estava decorando respostas, você talvez estivesse se perguntando: por que estou decorando isso em primeiro lugar? e esse, no fim das contas, é o tipo de inteligência que realmente vale a pena cultivar.

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2024

meu filho

mais do que ensinar meu filho a lidar com o fracasso, quero garantir que ele tenha autoestima e confiança suficientes para saber que seus erros não o definem. a verdade é que o mundo está cheio de críticas e julgamentos; por isso, é essencial que ele desenvolva uma base sólida de autoconfiança para não se deixar abalar pelas quedas. e isso não se constrói apenas com palavras de incentivo, mas com experiências que ensinam a resiliência.

quero que ele saiba que errar faz parte da jornada, mas também que ele tem valor e capacidade para superar qualquer desafio. autoestima não é se achar o melhor, mas acreditar em si mesmo o suficiente para não desmoronar diante dos fracassos. é essa confiança que quero cultivar nele – a certeza de que, não importa o que aconteça, ele tem a força e o talento para seguir em frente.

a confiança que quero que ele desenvolva não é aquela baseada em vitórias constantes, mas sim em saber que ele pode encarar os erros de frente e continuar acreditando em seu próprio valor. quero que ele tenha segurança para arriscar, para tentar o novo, para não se prender ao medo de falhar. porque, no fundo, a verdadeira confiança vem de quem aprendeu a se levantar tantas vezes que o medo de cair já não assusta mais.

ensinar resiliência, autoestima e confiança é preparar meu filho para enfrentar o mundo com cabeça erguida, sabendo que ele é capaz de se reconstruir quantas vezes forem necessárias. é mostrar que o sucesso não vem apenas de conquistas, mas da maneira como ele se encara nos momentos difíceis. se ele puder carregar essa lição, saberá que seu valor não está atrelado a resultados imediatos, mas à força interna que o impulsiona a continuar, independentemente do que vier pela frente. e isso, no fim das contas, é o que faz toda a diferença na vida.

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2024

ignorando o que dizem ser possível

criar o que você gostaria que existisse soa bonito, quase poético. mas, vamos combinar, é também um baita desafio. vivemos num mundo onde somos inundados por tendências, hacks e supostas fórmulas de sucesso que nos dizem como pensar, o que fazer e, acima de tudo, o que seguir. criar algo novo de verdade? isso requer uma mentalidade que não aceita o caminho fácil, o template pré-pronto ou a busca incessante pelo que é popular. é rasgar o manual que todo mundo segue e começar do zero. é mais sobre dar um “foda-se” para o que dizem ser viável e dar forma àquilo que te incomoda por ainda não existir.

é por isso que tantos projetos inovadores, os que realmente mudam o jogo, não nascem em mesas de conferência ou seguindo as últimas tendências do tiktok. eles nascem quando alguém decide que está cansado de esperar que o mundo se ajuste ao que ele quer ver. e é aí que as coisas ficam interessantes – quando você para de seguir a receita e começa a inventar a sua.

mas vamos ser sinceros, criar o que você deseja que exista é nadar contra a corrente de uma cultura que adora o já conhecido, o que vende, o que já tem case de sucesso. é se acostumar com o desconforto, com as caras de dúvida e com os “isso nunca vai dar certo”. é, acima de tudo, se preparar para o fracasso porque, acredite, você vai fracassar algumas vezes. a diferença é que quem realmente cria, quem tem coragem de tentar, sabe que o fracasso faz parte do processo e, de quebra, acaba aprendendo muito mais do que quem nunca teve a ousadia de se arriscar.

e se isso te parece desanimador, talvez você não tenha entendido ainda o verdadeiro valor da originalidade. a criação autêntica não tem a ver com sucesso garantido, mas com fazer algo que é tão seu, tão único, que só de existir já valeu a pena. porque no fundo, a vida é curta demais pra seguir fórmulas prontas e esperar que o que você quer ver no mundo caia no seu colo.

então, se você está esperando a inspiração certa, a fórmula perfeita ou o sinal de aprovação da sociedade, pode tirar o cavalo da chuva. a criação verdadeira é movida pela insatisfação, pela necessidade de ver o mundo de um jeito diferente e, principalmente, pela coragem de criar, ainda que ninguém peça, a coisa que só você poderia trazer à vida.

quer realmente fazer a diferença? comece ignorando o que dizem que é possível e crie o que você acha que deveria existir.

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2024

futuro?

essa imagem não foi gerada por ia e aconteceu neste final de semana no interior de são paulo.

sabe, o problema é que enquanto o mundo pega fogo, literalmente, seguimos fazendo o que fazemos de melhor: distraindo-nos com miudezas. gastamos tempo discutindo o sabor da nova bebida da moda, enquanto o cenário de ficção científica se desenrola lá fora. mas quem se importa? o marketing está impecável, o feed de notícias está cheio de piadas e memes, e estamos todos numa espécie de transe coletivo onde preferimos olhar para o lado e fingir que ainda temos controle sobre algo.

pensa bem: a cada estação, o clima está mais maluco. verão com ondas de calor infernais, invernos que duram menos do que um suspiro. enquanto isso, o discurso ESG continua a ser um grande teatro de marionetes. palavras bonitas que ficam ótimas em relatórios anuais e enchem os bolsos de quem joga esse jogo. o que estamos realmente deixando para a próxima geração? um planeta em modo sobrevivência, onde o luxo será respirar ar puro ou encontrar uma árvore que não tenha sido derrubada para virar uma embalagem reciclável.

e é isso que me tira o sono. eu olho para o meu filho e penso no que ele vai enfrentar. o que será a vida dele quando ele estiver com a minha idade? será que ainda vai existir aquela sensação simples de pisar na grama molhada pela manhã? ou isso vai virar coisa de museu, como tantas outras coisas que estamos jogando no lixo da história? é irônico, e até trágico, ver tanta gente se preocupando com o impacto dos seus posts nas redes sociais, mas pouco se lixando para o impacto que estamos deixando no planeta.

não me entenda mal, eu amo tecnologia. adoro a conveniência que ela trouxe para nossas vidas. mas essa corrida insana pelo próximo gadget, pelo “melhor e mais eficiente”, só está nos deixando mais anestesiados para o que realmente importa. e enquanto continuarmos acreditando que vamos “resolver tudo” com a próxima grande invenção, só estaremos empurrando o problema para as futuras gerações.

eu olho para isso tudo e sinto uma mistura de frustração e ceticismo. será que ainda há tempo? ou estamos todos apenas aceitando o inevitável, decorando a sala enquanto a casa pega fogo? o discurso verde é bonito, mas, na prática, continuamos a sugar cada gota de recursos que temos à disposição, como se não houvesse amanhã. e do jeito que as coisas estão, talvez não haja mesmo.

então, qual é a saída? talvez seja parar de tentar encontrar saídas fáceis. talvez seja encarar a realidade de frente, sem as ilusões confortáveis que nos vendem a cada dia. ou talvez a solução seja simples: parar de acreditar que ainda temos todo o tempo do mundo para agir. o que me deixa realmente pensativo é a possibilidade de que, quando meu filho estiver na minha idade, ele não tenha mais nem a escolha de se preocupar com o que é realmente importante, porque o básico – como ar puro e água potável – será o luxo que ele herdará da nossa insensatez.

e quer saber a ironia disso tudo? nós já estamos vivendo no tal “mundo do futuro” dos filmes distópicos. só que, diferente das telas, onde sempre tem um herói ou uma solução no último minuto, aqui a gente só tem um relógio correndo, sem pausa, e a gente fingindo que não vê. não se engane – não estamos consertando nada, só estamos atrasando o inevitável.

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2024

caráter

habilidade está em todo lugar. é só abrir o linkedin ou bater um papo rápido que você encontra alguém com um certificado novo, pronto para te mostrar o quão “capacitado” é. mas, a verdade é que habilidade sozinha não move montanhas – move, no máximo, um grão de areia.

o que realmente me importa, especialmente quando estou entrevistando alguém, é o que vem por trás dessas habilidades. quero saber o que essa pessoa faz quando não tem plateia. como ela reage quando a decisão correta não é a mais conveniente? caráter não vem em diplomas. não dá pra comprar em curso ou workshop. ou você tem, ou não tem.

é muito fácil se deslumbrar com um currículo cheio de medalhas, cursos, referências impressionantes – mas, no final, o que eu procuro são princípios. eu prefiro mil vezes aquele que pode não ser o melhor no papel, mas que age com integridade, do que o “gênio” que está sempre a um passo de passar por cima dos outros pra se dar bem.

habilidade sem caráter é uma bomba-relógio. funciona até o momento em que desmorona. se você quer ganhar meu respeito, mostre que não está aqui só para fazer números – mostre que tem uma bússola moral. o mundo está cheio de gente talentosa e vazia ao mesmo tempo.

então, sim, na hora de escolher com quem vou trabalhar, eu busco gente que entende que fazer a coisa certa não é sempre glamouroso, nem fácil, mas é o que define quem você é. habilidade é ensinado. caráter, ou você tem ou não tem. e se não tem, eu sugiro que você encontre a saída mais próxima – antes que descubra o quanto seu talento sem ética é inútil.

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2024

pensamentos

você sabe aquela música que simplesmente não sai da sua cabeça, não importa o que você faça? pensamentos funcionam exatamente assim – entram de mansinho e, quando você percebe, estão tocando no fundo da sua mente, sem pausa, sem descanso. mas aqui está a pegadinha: diferente de uma música grudenta, você não percebe a influência sutil e insidiosa dos pensamentos que deixa entrar até que eles estejam ditando como você vê o mundo.

o que você consome – o que lê, o que assiste, o que escuta – não é inofensivo. essas pequenas doses de informação são como vírus: se alojam na sua cabeça e começam a moldar suas ideias, seus preconceitos, seus medos. um texto aqui, um vídeo ali, e de repente você está preso num ciclo mental que nem percebeu que aceitou. e assim como é difícil se livrar daquela música chiclete, livrar-se de um pensamento que você alimentou por tempo demais pode ser quase impossível.

o ponto é: a mente adora reciclar o que você joga nela. então, se você se alimenta de porcaria, não espere nada muito diferente de pensamentos tóxicos e repetitivos. a internet está cheia de “músicas mentais” criadas pra grudar – manchetes sensacionalistas, discursos polarizados, opiniões rasas que são feitas para prender sua atenção, para não deixar você pensar fora do que está sendo empurrado. cada vez que você consome essa dose diária de lixo mental, você está escolhendo a trilha sonora do seu dia, e muitas vezes nem se dá conta.

o que você lê, o que você permite entrar na sua cabeça, não fica lá parado – vira o pano de fundo dos seus pensamentos. então, antes de devorar mais uma enxurrada de notícias ou se perder em discussões inúteis, pare e pense: isso aqui é algo que eu realmente quero carregando na minha mente? ou estou só colocando mais um disco arranhado pra tocar em loop infinito?

o mundo já é barulhento o suficiente sem você permitir que pensamentos inúteis e prejudiciais se tornem a trilha sonora da sua vida. escolha suas músicas – e seus pensamentos – com mais critério. porque, no final das contas, eles têm muito mais impacto do que você imagina.

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2024

você vs. você

é sempre você contra você mesmo. o tempo todo. sempre foi.

essa batalha interna, embora clichê, é brutalmente real. não se trata dos concorrentes, dos colegas de trabalho ou do que o mundo lá fora espera de você – esses são só ruídos. a verdadeira luta é contra a versão de você que prefere a zona de conforto, que inventa desculpas e se auto-sabota quando as coisas ficam difíceis. o maior obstáculo é a voz dentro da sua cabeça dizendo “não dá”, “não sou bom o suficiente”, “talvez amanhã”.

e é isso que pouca gente entende: o mundo lá fora pode até ter suas pressões, mas a guerra que realmente importa acontece dentro da sua própria mente, todos os dias. você decide se vai continuar repetindo os mesmos padrões, os mesmos erros, ou se vai dar um passo à frente e finalmente quebrar o ciclo.

mas não se engane – essa luta é constante. o “você” de ontem vai sempre tentar te puxar de volta para o caminho mais fácil. aquela parte que busca conforto em vez de crescimento está sempre à espreita. vencer essa batalha não é sobre ganhar de uma vez por todas, mas sobre escolher se superar, dia após dia.

não há glória nesse combate. é uma luta silenciosa, muitas vezes invisível, mas é ali que se define quem você realmente é. no fim, o único adversário que realmente importa é o que você vê no espelho. e cada vez que você se coloca à prova e vence, mesmo que por pouco, está moldando uma versão de si mesmo que o “você” de ontem jamais conseguiria alcançar.

então, sim, sempre foi você contra você. e, no fundo, essa é a única luta que realmente vale a pena.

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2024

do seu jeito

sucesso não vem de copiar alguém ou seguir a fórmula mágica de algum best-seller de autoajuda que promete mudar sua vida em 10 passos fáceis. quer uma receita para se afundar na mediocridade? é essa: seguir cegamente o que os outros fazem e esperar que funcione pra você.

o verdadeiro sucesso é desenhar uma vida que seja fiel ao que você é – e não ao que o mercado, a sociedade ou o guru da vez dizem que você deveria ser. e isso começa com perguntas simples, mas que ninguém gosta de fazer porque as respostas geralmente exigem coragem: como é, de verdade, a vida que você quer? o que te traz realização de um jeito que não precisa de validação externa? e, o mais importante, o que você está disposto a sacrificar para chegar lá?

todo mundo quer o prêmio, mas poucos estão dispostos a pagar o preço. e é exatamente aí que a coisa se complica. porque, depois que você descobre o que realmente importa, o jogo muda. você para de tentar seguir modelos prontos e começa a criar o seu próprio roteiro. e quer saber? ele não vai se parecer com o de ninguém, e é exatamente essa a graça.

o problema é que vivemos num tempo onde a originalidade é constantemente sufocada por receitas de bolo. as pessoas têm medo de pensar fora da caixa porque o mundo grita para que elas se encaixem. mas a próxima grande revolução não vai surgir de quem está seguindo o passo a passo de algum bilionário. vai vir de quem tem a ousadia de pensar diferente, de rejeitar as fórmulas pré-fabricadas e de tomar decisões que ninguém mais teria coragem de tomar.

então, a pergunta que fica é: será que você vai ter essa coragem? ou vai continuar ajustando sua vida para se encaixar em expectativas que nunca foram suas para começo de conversa? o verdadeiro sucesso não é sobre acumular prêmios ou bater metas, mas sim sobre criar algo que ressoe profundamente com quem você é. e isso, meu caro, ninguém pode te ensinar.

o caminho para isso? bem, ele não vem de frases de efeito motivacionais ou de seguir a última tendência. vem de arriscar, de falhar miseravelmente e, ainda assim, continuar traçando seu próprio rumo. o sucesso real não está nos manuais que prometem transformar você em um líder de sucesso – está em ter a audácia de dizer “f*da-se o manual” e criar algo que faça sentido pra você, mesmo que ninguém mais entenda.

então, você vai seguir os passos dos outros ou finalmente desenhar o seu próprio caminho? porque no final das contas, a única revolução que importa é a que você lidera – e não a que você compra em mais um livro de autoajuda esquecível.

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2024

aos meus amigos empreendedores

uma vez que você sai da esteira, nunca mais quer voltar. a sensação de deixar pra trás aquele ciclo insano de acordar, se arrastar para o trabalho e passar o dia cumprindo metas que não têm nada a ver com você, só pra no fim do mês garantir o salário, é libertadora. mas não se engane: essa liberdade tem um preço, e não é só sobre ganhar no jogo. o caminho fora dessa rotina não é fácil nem sempre glamoroso.

antes de mais nada, a ideia de que “sair da esteira” significa nunca mais trabalhar é uma fantasia. você ainda vai ralar – talvez até mais do que antes. a diferença é que agora você faz isso nas suas próprias condições. o clichê de “trabalhar por conta” parece uma utopia até você perceber que, junto com a liberdade, vem o peso de estar sempre no comando – e o que isso significa em dias ruins. não tem rede de segurança, não tem mais aquela sensação de “ok, vou cumprir minha obrigação e esperar o dia acabar”. tudo depende de você. e, honestamente, às vezes isso é tão pesado quanto aquele chefe babaca que você detestava.

mas a grande sacada é que, mesmo com a incerteza e as noites mal dormidas, a liberdade de escolher seu próprio caminho ainda vale cada dor de cabeça. sair da esteira é entender que você trocou uma corrida previsível por uma maratona cheia de subidas íngremes e pedras no caminho – mas, cara, que diferença faz correr sabendo que a direção é sua, e não imposta por alguém.

então, sim, viver fora desse sistema tradicional tem suas armadilhas e desafios. tem dias em que você vai se perguntar se tomou a decisão certa, se vale a pena todo o esforço, ou se seria mais fácil voltar para a “segurança” de um emprego com carteira assinada. mas aí você lembra: voltar para aquela prisão de expectativas alheias não é uma opção. a vida fora da esteira não é sobre ganhar na loteria ou viver sem preocupações. é sobre fazer as mesmas coisas, lidar com os mesmos perrengues, só que agora no seu próprio ritmo, com suas próprias regras.

não romantizo a ideia de empreender ou de ser seu próprio chefe – porque na real, é um jogo onde você troca a segurança pelo prazer (e a dor) de viver nos seus termos. mas mesmo nos dias ruins, mesmo quando tudo dá errado, ainda prefiro o caos da liberdade à estabilidade opressora que deixei para trás. no fim das contas, sair da esteira é escolher o risco de ser dono da sua própria jornada – e isso, por mais desafiador que seja, ainda é a melhor decisão que já tomei.

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2024

uma escolha

o grande segredo – o verdadeiro prêmio de empreender – não está na obsessão por resultados financeiros, métricas absurdas ou na busca incessante por reconhecimento. a grande conquista, para mim, é simplesmente poder escolher com quem compartilho meus dias e o que faço com eles.

passei tempo demais no inferno corporativo, ouvindo bobagens de chefes que eu não respeitava, fingindo sorrisos em reuniões que poderiam ter sido e-mails e aceitando ambientes tóxicos porque, afinal, “precisamos do emprego”. então, hoje, ter a liberdade de trabalhar com pessoas que realmente admiro – aquelas que fazem você querer continuar a conversa depois que o expediente acaba, aquelas que trazem ideias genuínas à mesa – é o que faz valer a pena.

quando se empreende, a vitória real não é o dinheiro, o escritório descolado ou os cases de sucesso pra jogar na cara dos outros. o verdadeiro troféu é não precisar aturar chefes insuportáveis ou ambientes onde você engole sapos pra não perder o salário. poder criar algo significativo com gente que você respeita e que te inspira a cada dia é um privilégio raro.

dizem que “trabalho é trabalho”, mas, pra mim, não existe mais esse clichê de separar a vida pessoal da profissional. se você vai gastar metade do seu dia com alguma coisa, que seja algo que você ama e com pessoas que você escolheria ter por perto, mesmo se não houvesse nada em jogo. e é essa liberdade – de escolher o que fazer, com quem fazer e como fazer – que eu considero o verdadeiro hack da vida.

não preciso de prêmios, títulos ou cargos pomposos. o que eu realmente celebro é poder acordar todo dia sabendo que estou ao lado das pessoas certas, fazendo o que eu gosto, sem ninguém me dizendo o que devo ou não devo fazer. se isso não é sucesso, então não sei o que é. e isso, meus amigos, é algo que nenhum chefe babaca pode tirar de mim.