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2024

oldschool

sou oldschool, e talvez o que mais gosto nisso é que sou fã das coisas que foram feitas para durar. enquanto o mundo inteiro parece obcecado por gadgets que vão quebrar na próxima atualização de software, eu ainda carrego meu iPod como um troféu. sabe por quê? porque quando coloco meus fones de ouvido, ouço música de verdade, sem um algoritmo tentando adivinhar o que eu quero ouvir a seguir. é só eu, minhas músicas e aquele som impecável que simplesmente não se encontra em qualquer aparelho moderno.

e não é só o iPod. sou do tipo que ainda ama uma boa câmera de filme. há algo de mágico em capturar uma imagem e não ter a menor ideia de como ela vai sair até que o filme seja revelado. não tem aquela gratificação instantânea que a fotografia digital te dá, mas tem uma recompensa muito maior: o prazer de criar algo com as próprias mãos, de estar presente no momento, sem a ansiedade de conferir o resultado a cada clique. e mais importante, essas câmeras foram feitas para durar, para sobreviver ao tempo, diferente dos aparelhos descartáveis de hoje.

é como um bom relógio mecânico. enquanto a maioria das pessoas hoje está preocupada com quantos passos deu ou com quantas notificações ignorou, eu estou aqui, admirando o tique-taque constante de algo que foi criado para fazer apenas uma coisa: marcar o tempo com precisão, sem distrações, sem frescuras. e o melhor? ele vai continuar funcionando, mesmo depois de eu já ter partido.

e talvez seja isso que me define como oldschool. não é que eu seja avesso ao novo, é que eu tenho um amor profundo pelo que foi feito com intenção, com cuidado, com a ideia de que deveria durar. em um mundo onde tudo é projetado para se desgastar rápido, onde o efêmero é a regra, há algo de subversivo em escolher o que é sólido, o que não cede à pressão da obsolescência programada.

então, sim, sou oldschool. e enquanto o resto do mundo se deixa levar pela última tendência, eu fico aqui, fiel às minhas escolhas. porque, no final das contas, prefiro qualidade à quantidade, autenticidade ao brilho vazio da novidade, e a satisfação de saber que estou cercado por coisas que, assim como eu, resistem ao tempo. e se isso incomoda, ótimo. quer algo que dure? você vai ter que buscar no passado, porque o futuro, ao que parece, não foi feito para durar.

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2024

coragem de furar sua bolha de confirmações

olhar o mundo de uma forma ampla? isso é para os corajosos. a maioria das pessoas prefere enfiar a cabeça na areia e viver em suas pequenas bolhas, cercadas de opiniões que soam confortáveis e familiares. é claro, quem não gostaria de ser constantemente validado, de ouvir o eco das suas próprias crenças repetidas de volta a você como uma canção de ninar? mas aqui está a verdade desconfortável: o mundo é muito maior, muito mais complexo e infinitamente mais interessante do que essa pequena bolha em que você escolhe viver.

sair dessa bolha é um ato de rebeldia contra a comodidade intelectual. e não, não estou falando de sair para converter o outro para o seu lado, mas de fazer algo realmente radical: ouvir. ouvir, sem a intenção de impor suas verdades absolutas, mas para entender o que move o outro. porque, veja bem, todos têm suas razões. e essas razões, por mais que você discorde delas, vêm de lugares tão reais quanto os seus. é fácil tachar o outro de ignorante, errado ou até mesmo estúpido, mas isso é só preguiça disfarçada de superioridade moral.

quer um desafio de verdade? sente-se com alguém que pensa o oposto de você e apenas escute. sem interromper, sem formular respostas na cabeça enquanto a pessoa fala. apenas escute. o que você vai descobrir é que a vida é cheia de nuances e que ninguém detém o monopólio da verdade. você pode até discordar no final, mas vai sair dessa conversa com uma compreensão muito maior do mundo ao seu redor. e essa, meus caros, é uma das poucas coisas que realmente importam.

e sabe o que é mais irônico? ao fazer isso, ao furar sua bolha e entender o outro, você se torna alguém muito mais perigoso para o status quo. porque, de repente, você não é mais aquele que segue a manada, que repete o discurso enlatado, que vive dentro da segurança das próprias certezas. você se torna alguém que pensa por conta própria, que desafia o conforto das narrativas prontas. e nada, absolutamente nada, é mais subversivo do que isso.

quanto mais você ouve, mais você entende. e quanto mais você entende, menos disposto está a aceitar as respostas fáceis e as verdades absolutas. então, da próxima vez que se deparar com alguém que discorda de você, ao invés de debater ou refutar, ouça. e depois, pergunte-se: o que essa nova perspectiva me ensina? porque se você não está disposto a aprender, talvez a bolha na qual vive não seja tão pequena quanto parece, mas uma prisão que você mesmo criou. e adivinhe? você tem a chave para sair. mas será que tem a coragem?

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2024

gentileza

praticar gentileza o dia todo com todos e perceber que já estamos no paraíso? é, soa bonito, quase como se fosse retirado de um livro de autoajuda que você compraria em uma loja de aeroporto. mas vamos dissecar isso um pouco. a ideia de que ser gentil com os outros transforma sua vida em um paraíso é, francamente, tanto uma verdade profunda quanto um baita de um absurdo. sim, ser gentil tem seus méritos, não estou negando isso. na verdade, gentileza é uma dessas coisas que todo mundo valoriza quando recebe, mas que poucos de nós lembram de praticar de forma consistente.

mas, vamos lá, você já tentou ser genuinamente gentil o dia todo, com todos? se você já tentou, então sabe que é uma tarefa monumental. nem sempre é fácil ser um raio de sol ambulante quando o mundo ao seu redor está cheio de tempestades. as pessoas são complexas, muitas vezes ingratas, e o mundo, na maioria das vezes, não vai recompensar sua bondade com uma medalha de ouro ou um lugar reservado no céu. praticar gentileza não é sobre transformar o mundo ao seu redor — é sobre não deixar o mundo transformar você em mais um cínico amargo.

então, sim, há uma sabedoria insuspeita em ser gentil. não porque isso vai magicamente transformar sua vida em um paraíso na terra, mas porque ser gentil é a sua forma de gritar para o universo que, por mais que tudo esteja uma bagunça, você não vai sucumbir à crueldade e ao egoísmo que parecem reger o jogo. é a sua forma de manter a sanidade em um mundo insano.

a verdadeira questão aqui é essa: praticar gentileza o dia todo com todos não é sobre o que você espera que o mundo faça por você em troca. é sobre o que você se recusa a se tornar, apesar do mundo. e, quem sabe, ao praticar isso, você perceba que o paraíso não é um lugar, mas um estado de espírito que você cria, um ato de rebeldia contra tudo o que há de sombrio lá fora.

se você quer mesmo alcançar esse “paraíso”, é bom se preparar para a maratona, porque praticar gentileza é fácil quando as coisas estão indo bem, mas o verdadeiro teste é continuar praticando quando o mundo está desmoronando ao seu redor. essa é a parte que ninguém te conta, porque, no fundo, todo mundo quer acreditar que o bem leva ao bem. mas a verdade é que, muitas vezes, o bem leva ao nada, e você tem que estar ok com isso. é aí que mora a verdadeira sabedoria, e talvez, só talvez, o paraíso esteja mesmo escondido nesse ato contínuo de desafiar a lógica mundana.

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2024

ambição

não se trata de ser menos ambicioso. não, de jeito nenhum. trata-se de ser esperto o suficiente para perceber que correr atrás do mundo sem parar para respirar vai te custar mais caro do que você imagina. a questão aqui é ser mais consciente, mais presente, para que você possa realizar suas ambições sem se transformar em uma sombra do que você já foi.

vamos ser realistas: o mundo está cheio de zumbis corporativos, de pessoas que se deixaram consumir pelo próprio desejo de subir, conquistar, ganhar mais, ser mais. mas no final do dia, eles nem se reconhecem mais. perderam a essência, esqueceram por que começaram e, pior, se tornaram exatamente aquilo que juraram nunca ser. a ambição cega tem esse poder — te transformar em algo que você despreza, tudo em nome de um sucesso que, ironicamente, perde o brilho assim que você chega lá.

mas e se, em vez de apenas correr como um louco, você parasse para pensar, para sentir, para realmente viver o processo? ser consciente significa entender que sua ambição não deve te destruir, mas sim te elevar. significa manter sua sanidade enquanto os outros se desgastam, não para que você seja melhor do que eles, mas para que você ainda tenha algo de valor quando tudo estiver dito e feito.

a verdade é que ser ambicioso e ser consciente não são mutuamente exclusivos. pelo contrário, a verdadeira maestria está em combinar esses dois elementos. o verdadeiro triunfo é chegar ao topo sabendo que você não se vendeu, não se perdeu, não sacrificou as partes mais valiosas de quem você é. porque a verdadeira vitória é conquistar seus sonhos sem se tornar o vilão da sua própria história.

então, sim, continue sendo ambicioso. mas faça isso com uma boa dose de autoconsciência. porque, no final das contas, o que realmente importa é o caminho que você percorre — e quem você se torna ao longo desse caminho. seja ambicioso, mas não seja idiota. lembre-se de quem você é e, mais importante, de quem você quer ser. porque se você se perder no processo, não importa quão alto você chegue — você ainda terá falhado.

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2024

olá, você aqui novamente

a vida tem uma maneira engraçada de nos fazer esquecer quem somos de verdade, soterrados sob as expectativas, as pressões e as opiniões alheias. mas aí, em algum momento, algo clica. pode ser uma conversa, uma perda, uma vitória ou até mesmo um simples insight ao olhar no espelho. e você se lembra. você se lembra de quem era antes de o mundo tentar te moldar em algo que você nunca quis ser.

não se preocupe, acontece com todos nós. nos desviamos, nos perdemos no caos, mas eventualmente encontramos o caminho de volta para nós mesmos. e quando isso acontece, é como reencontrar um velho amigo que você não via há anos, mas que conhece cada pedaço da sua alma. você está de volta, finalmente. bem-vindo de volta. e dessa vez, faça questão de não esquecer novamente quem você realmente é.

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2024

amadurecer é perceber que você prefere uma vida tranquila

e isso não é porque você ficou velho e chato — é porque você finalmente parou de cair na besteira de achar que precisa de barulho para se sentir vivo.

lembra de quando a vida era uma sequência interminável de agitação, festas, e gente falando alto? quando o caos era o tempero e você corria de um lado para o outro, achando que isso era sinônimo de viver intensamente? sim, parecia emocionante naquela época. mas aí a realidade bate — e não de maneira suave. ela chega como um tapa na cara e você percebe que, talvez, todo esse barulho era só uma maneira de abafar o vazio.

a verdade é que, com o tempo, você percebe que o que realmente importa não é o número de lugares que você foi, as festas que você frequentou ou as multidões que você encarou. o que importa é encontrar paz, mesmo que isso signifique abraçar a solidão, desligar as distrações e simplesmente ser. uma noite tranquila, um bom livro, uma conversa sincera — essas são as coisas que, de repente, têm valor.

não é que você tenha desistido da vida — você só percebeu que o silêncio tem uma beleza que o barulho nunca teve. amadurecer é entender que não precisa estar em todos os lugares, fazer todas as coisas, conhecer todas as pessoas. é se contentar em estar exatamente onde você está, e perceber que talvez, só talvez, o segredo para uma vida bem vivida seja fazer menos, apreciar mais e, acima de tudo, ficar bem com isso.

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2024

ícaro

estava lendo sobre ícaro ontem, sim leio as coisas mais aleatórias que você pode imaginar.

e fiquei refletindo que devemos encarar a realidade: vivemos em uma era onde o medo de falhar nos paralisa antes mesmo de tentarmos voar. somos constantemente bombardeados com mensagens sobre a importância de planejar, calcular e garantir que nossos esforços sejam “seguros”. mas, honestamente, onde está a graça nisso? a história de ícaro não é sobre a falha no ato de cair, mas sobre o triunfo em desafiar o impossível, em desafiar as regras impostas. a queda de ícaro não foi uma falha; foi o ponto culminante de sua vitória.

o mundo está cheio de pessoas que preferem jogar seguro, que preferem manter os pés firmemente plantados no chão, sem jamais se arriscar a tocar o sol. mas essas pessoas nunca sentirão o calor da liberdade, nunca experimentarão o êxtase de desafiar as expectativas e as limitações. ícaro, por outro lado, decidiu que valia a pena arriscar tudo para experimentar algo que ninguém mais ousou tentar. e é nesse ato de rebeldia, nessa recusa em aceitar os limites, que reside seu verdadeiro triunfo.

se você pensar bem, o mundo precisa de mais ícaros. precisa de mais pessoas dispostas a voar alto, a desafiar as normas, mesmo que isso signifique cair em chamas. porque a verdade é que, ao menos, essas pessoas tentaram. elas não ficaram à margem, assistindo a vida passar com medo de errar. elas viveram, e viveram de forma tão intensa que a queda não diminuiu seu triunfo; pelo contrário, a queda foi a prova de que elas ousaram ir além.

e aqui está o ponto: não há glória em nunca falhar. a glória está em tentar, em desafiar, em voar tão perto do sol que o calor derreta suas asas. ícaro não falhou enquanto caía; ele estava apenas completando o ciclo de seu triunfo. a queda, afinal, foi apenas o preço a pagar por ter ousado viver plenamente, sem medo das consequências. e talvez, apenas talvez, deveríamos todos ser um pouco mais como ícaro — menos preocupados em falhar, e mais focados em viver intensamente, mesmo que isso signifique, eventualmente, cair. porque no final, é a queda que prova que você realmente voou.

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2024

agenda cheia

uma agenda lotada e uma mente ocupada destroem sua capacidade de criar algo grandioso.

quando sua vida está preenchida até o último minuto com compromissos, reuniões e tarefas, sobra pouco ou nenhum espaço para a criatividade florescer. a criação exige tempo, sim, mas também exige espaço — espaço mental, emocional e, acima de tudo, tempo livre de distrações.

uma mente constantemente ocupada, sobrecarregada com listas de afazeres intermináveis, não tem a oportunidade de se aventurar nas áreas mais profundas da imaginação. é nessas áreas, onde o pensamento pode vagar livremente, onde as grandes ideias e inovações realmente nascem. mas quando você está constantemente saltando de uma tarefa para outra, mal conseguindo respirar entre um compromisso e outro, não há espaço para esse tipo de liberdade criativa.

é fácil confundir estar ocupado com ser produtivo, mas a verdade é que uma agenda cheia muitas vezes significa apenas que você está ocupado, não necessariamente que está realizando algo significativo ou criativo. grandes ideias, grandes criações, exigem tempo — tempo para pensar, para refletir, para experimentar e, sim, até mesmo para falhar.

então, se você está se perguntando por que parece estar preso em uma rotina, sem produzir nada realmente inovador ou inspirador, talvez seja hora de olhar para sua agenda e sua mente. talvez seja hora de fazer menos, para criar mais. porque, no final das contas, a grandeza não nasce do excesso de ocupação, mas da profundidade e da clareza de pensamento.

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2024

ser pai

ser pai é, no mínimo, um exercício de paciência brutal e de aprendizado constante, mas não do jeito que você imagina. desde que meu filho entrou na minha vida, percebi que a paternidade não é sobre ter todas as respostas ou ser o exemplo perfeito. longe disso. é sobre estar disposto a aprender, a admitir que você não sabe tudo, e, mais importante, a mostrar ao seu filho que isso é completamente normal — e até necessário.

o processo de ensinar meu filho me forçou a olhar no espelho e encarar minhas próprias inseguranças. quantas vezes, ao longo da vida, me peguei fingindo saber de algo só para não parecer vulnerável? essa necessidade de parecer infalível é uma armadilha mortal que a sociedade nos empurra desde cedo. mas ao me tornar pai, percebi que essa fachada era mais prejudicial do que útil. como eu poderia ensinar meu filho a ser corajoso o suficiente para aprender, para crescer, se eu mesmo estava preso ao medo de errar?

o fato é que, ao longo do tempo, aprendi que não saber algo não é um sinal de fracasso, mas sim uma oportunidade — uma brecha para aprender algo novo. e isso é algo que eu quero que meu filho entenda desde cedo. quero que ele saiba que não ter todas as respostas não faz de você menos inteligente, menos capaz, ou menos digno. pelo contrário, faz de você alguém disposto a se expandir, a explorar o desconhecido.

e sobre errar? ah, essa foi outra grande lição. houve tempos em que eu via meus erros como cicatrizes feias, algo a ser escondido. mas a verdade é que errar é parte essencial da jornada. como pai, percebi que se eu quisesse ensinar meu filho a não temer o erro, primeiro eu precisava parar de me punir pelos meus próprios tropeços. ao fazer isso, comecei a entender que os erros são, na verdade, degraus para o sucesso — se você souber usá-los corretamente.

ser pai não é sobre ser perfeito ou ter todas as respostas. é sobre estar disposto a aprender junto, a crescer ao lado do seu filho, e a mostrar que a vida é um constante processo de tentativa e erro. é uma lição que estou aprendendo todos os dias, com todas as perguntas que ele faz e todos os desafios que ele me lança.

ser pai me fez perceber que a verdadeira força não está em ser infalível, mas em ser honesto. honesto sobre o que não sei, honesto sobre os erros que cometo, e honesto sobre o fato de que estou, assim como ele, aprendendo a viver. é um processo cheio de falhas, tropeços e momentos de incerteza, mas, acima de tudo, é uma jornada compartilhada — e, francamente, não há nada mais valioso do que isso.

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2024

quem sou eu?

quem sou eu? sou um contador de histórias, mas não daqueles que adocicam a realidade. vejo o mundo em sua forma mais crua, sem filtros, e as histórias surgem, inevitavelmente, na minha cabeça. elas não pedem licença, não dão aviso; simplesmente aparecem, ocupam espaço e, antes que eu perceba, estão pedindo — ou melhor, exigindo — para serem contadas. é quase como uma maldição, mas uma daquelas que você acaba aceitando, porque, no fim das contas, o mundo sem essas histórias seria um lugar insuportavelmente tedioso.

no meu trabalho, minha função é transformar o cotidiano em algo que valha a pena ser ouvido. não estou aqui para polir a realidade ou suavizar as arestas. estou aqui para te dar a verdade nua e crua, porque acredito que as melhores histórias são aquelas que te fazem pensar, que te tiram da zona de conforto. a vida real é desordenada, complexa, e são exatamente essas histórias, cheias de imperfeições e contradições, que eu quero contar.

e isso não para quando o expediente acaba. no meu dia a dia, sou uma esponja, absorvendo cada detalhe ao meu redor e transformando-os em histórias. uma conversa ao acaso ou uma cena aparentemente banal — tudo tem potencial de se transformar em uma reflexão que vale a pena compartilhar. e esses textos que escrevo aqui são nada mais do que isso: histórias e reflexões que surgem desse processo constante que minha cabeça realiza, construindo narrativas a partir do caos cotidiano.

contar histórias não é uma escolha para mim; é uma necessidade. as histórias que surgem na minha cabeça precisam encontrar uma saída, precisam ser transformadas em palavras, em textos, em reflexões que, de alguma forma, capturem a essência do que significa estar vivo, com toda a sua complexidade e desordem.

então, quem sou eu? sou aquele que vê as coisas pelo que elas realmente são e sente a necessidade quase compulsiva de dar forma a isso. os textos que escrevo aqui são a expressão desse processo, são as histórias que minha mente constrói e que, inevitavelmente, precisam ser compartilhadas. porque, no final das contas, é assim que eu existo no mundo — transformando o ordinário em algo que, espero, te faça parar e pensar.